segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

RIO XINGU


                                                                                                                                                                                                                 O Rio Xingu é um símbolo da diversidade biológica e cultural brasileira. Ao longo de seus 2,7 mil quilômetros, ele corta o nordeste do Mato Grosso e atravessa o Pará até desembocar no rio Amazonas, formando uma bacia hidrográfica de 51,1 milhões de hectares (o dobro do território do Estado de São Paulo) que abriga trechos ainda preservados do Cerrado, da Floresta Amazônica e áreas de transição.                                                                                 O Xingu é também o lar de mais de 25.000 indígenas de 18 etnias, incluindo o Juruna, Xikrin, Arara, Xipaia, Kuruaya, os Parakanã, os Araweté, e Kayapó. A importância das culturas indígenas da bacia do Xingu, levaram o governo brasileiro em reconhecer primeiro território indígena do país durante a década de 1950 ao longo das fronteiras do rio.

comunidade ribeirinha
Ecologicamente, o Rio Xingu é uma parte vital de um ecossistema complexo, com uma rica biodiversidade de espécies vegetais e animais. Suas águas são a alma de seus habitantes.comunidades ribeirinhas têm vindo a cultivar os depósitos de solos sazonais do rio ao longo de séculos. Apesar de sua dieta é complementada pela caça e coleta, o peixe é ainda a principal fonte de proteína animal para aqueles que vivem no Xingu.                                                                                                                             

Conheça O RIO XINGU,ONDE ESTAR SENDO CONSTRUIDA A UHE BELO MONTE.              

O Rio Xingu abrigará a segunda maior usina hidrelétrica em
        capacidade de geração de energia do país, a de Belo Monte, no
        Pará.
ALTAMIRA

O projeto de Belo Monte, que prevê a barragem do rio Xingu, é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A intenção de construí-la é antiga: o projeto é da década de 1980 e, desde então, é marcado por protestos que tentam barrar sua construção.
Enquanto o governo afirma que ela é essencial para garantir o fornecimento de energia para o país, ambientalistas denunciam enormes impactos socioambientais. Entre os argumentos estão o desmatamento da Amazônia e o desalojamento de mais de 20 mil pessoas. Quando estiver pronta - previsão para 2015 -, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, só perdendo para a chinesa Três Gargantas e para a brasileiro-paraguaia Itaipu.

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